Cebola, uva e maçã agem contra a inflamação crônica, quadro relacionado ao desequilíbrio na defesa do organismo e que favorece o surgimento de uma série de doenças, do diabetes ao câncer.
Inchaço, queimação, febre e dor. Por mais que os sintomas da inflamação incomodem, eles são sinais de que o corpo se recupera de um corte ou de uma pancada, ou está combatendo invasores, como vírus e bactérias.
Existe, no entanto, um tipo de inflamação que não segue esse roteiro. Na forma crônica, os sintomas permanecem, mesmo que a lesão tenha sido curada e o invasor, eliminado — ou, até mesmo, nunca tenham existido.
Esse tipo de inflamação surge porque o sistema imunológico passa a atacar o próprio organismo e a destruir células saudáveis, num distúrbio ainda não totalmente compreendido pela ciência. Com o passar dos anos, essa situação desgasta o organismo, podendo provocar uma série de problemas.
De acordo com estudos recentes, essa condição contribui, por exemplo, para o desenvolvimento dos males de Alzheimer e de Parkinson, da insuficiência cardíaca, do diabetes e do câncer, entre outras enfermidades.
Enquanto não se esclarece a origem desse mal, pesquisadores buscam formas de amenizar o quadro inflamatório para evitar que essas doenças graves surjam ou, no caso de pacientes que já as manifestam, se intensifiquem.
Entre as apostas, está a mudança no cardápio tradicional, passando, especialmente, pelo consumo de alimentos ricos em polifenóis, que são compostos antioxidantes, anticancerígenos e anti-inflamatórios.
Um estudo das universidades de Liverpool, na Inglaterra, e da Califórnia, nos Estados Unidos, sugere, para esse fim, a ingestão de itens como cebola, cúrcuma-da-índia (ou açafrão), uva (roxa, vermelha e preta), maçã, açaí e chá-verde.
Fonte: Portal Ciência e Saúde do CB , postado em 31/05/2016