De acordo com algumas pesquisas brasileiras, cerca de 21,6% da população acima de 65 anos é diagnosticada com o Diabetes, um índice bem maior do que entre as pessoas de 18 a 24 anos (6%).
No início com o diagnostico da doença, é possível perceber que o sentimento de insegurança e angústia aparece em alguns casos, pois muitas pessoas pensam que por terem uma doença crônica, não são mais responsáveis pela sua saúde e sua vida, passando assim a acreditar que o Diabetes dominou, o que não é verdade.
A atitude positiva frente à doença pode melhorar e auxiliar no controle glicêmico.
O primeiro passo é aceitar emocionalmente a doença e saber conviver com ela, pois caso haja uma negação ou resistência da pessoa, o tratamento se torna mais difícil e as complicações podem aparecer.
Como o Diabetes é uma doença que o modifica o indivíduo e suas ações, ocasionando repercussões na identidade e nas vivências das pessoas portadoras, a descoberta da doença, é vista como uma ameaça ao destino da pessoa, o que altera a relação do sujeito com ele mesmo e com o mundo a seu redor.
Muitos sentimentos são disparados nesse momento, como: apreensão, desesperança, impotência, entre outros.
As alterações na rotina do paciente diabético podem influenciar socialmente ou emocionalmente o indivíduo, uma vez que ele passa a se perceber como sendo doente e portador de uma doença crônica.
Muitos conhecimentos e habilidades de profissionais das áreas da saúde podem contribuir de forma positiva para o tratamento do paciente com Diabetes, facilitando assim as mudanças de comportamento e de rotina.
Com o auxilio dos profissionais, é possível que o paciente receba diversas orientação sobre a doença, exercendo assim uma melhor adesão ao plano dietético, a atividade física, a auto monitorização da glicemia capilar e o uso dos medicamentos orais e/ou insulina.
A adesão ao tratamento é importantíssimo, uma vez que ela contribui para a diminuição das complicações crônicas.
Os aspectos emocionais apresentam um papel essencial no tratamento do Diabetes, e a forma como o indivíduo lida com seus sentimentos, é de suma importância, pois facilita a elaboração e aceitação da doença para a obtenção de uma melhor qualidade de vida e tratamento.
Essas questões emocionais podem ser tratadas com os profissionais de Psicologia.
Fonte: http://www.revista.ufpe.br/ revista enfermagem/index.php/revista/ article/view/8255/pdf_9573
Colaboradores: Bayer, BD, Abbott, Jasmine, Kopenhagen, Lowçucar, Ofner, Diatt, Village, Finn e Nestlé.
Coordenadora do Depto PsicoAnad – Psic. Carolina Antunes