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Com diabetes tipo 1, Paula Toller diz que “correr é praticamente uma insulina”

Fonte: Portal Saúde R7
Notícia publicada em: 08.10.2014
Autor: Fabiana Grillo, do R7

Há cinco anos convivendo com o diabetes, a cantora garante que leva uma vida mais saudável


Para a cantora, adaptar a alimentação não foi a parte mais difícil do tratamento, mas sim receber o diagnóstico
Divulgação

A cantora Paula Toller, 52 anos, tem uma vida extremamente saudável. Mesmo com os compromissos diários da profissão e a agenda de shows, ela garante que não pula as refeições, mantém um cardápio alimentar balanceado, pratica exercício físico todos os dias e consome bebida alcoólica só de vez em quando. Será este o segredo para exibir um corpo esbelto?

― Depois que descobri o diabetes tipo 1 no verão de 2009, precisei adaptar minha rotina para poder incluir a monitorização da glicemia e a aplicação da insulina. Sempre tive hábitos saudáveis, mas o diabetes me deixou ainda mais.

Amante de atividade física, a cantora revela que “correr funciona praticamente como uma insulina”.

― Começo a atividade com a glicemia em 150 mg/dl e depois da corrida ela cai para 80 mg/dl. Se não consigo correr, faço caminhada, academia, pilates ou jogo tênis. Não importa o tipo de exercício, desde que eu faça todos os dias.

Embora para muitas pessoas o diagnóstico de diabetes esteja associado com a proibição do açúcar, Paula garante: “não deixo de comer nada, nem doce”.

― A única mudança foi reduzir a quantidade. Além disso, faço contagem de carboidratos o que me dá mais flexibilidade para comer e não ganhar peso. Acho que todo mundo que quer emagrecer deveria aprender a contar os carboidratos das refeições.

Para a cantora, adaptar a alimentação não foi a parte mais difícil do tratamento, mas sim receber o diagnóstico.

― Mesmo meu pai tendo diabetes tipo 1, fiquei em choque e apavorada de saber que eu também era diabética. Me perguntava por que eu e admito que tive um período de negação.

Foi em uma consulta de rotina com o dermatologista que Paula descobriu a doença.

― Ele me achou magra demais. Eu já tinha percebido, mas confesso que estava adorando meu corpo. Além disso, sentia muita sede, mas como era verão até achei normal. Fazia muito xixi, mas por estar bebendo muita água também pensei que fosse consequência. Além disso, me sentia muito cansada.

O exame de sangue em jejum deu 340 mg/dl (quando o normal é 99 mg/dl). Seis meses após o diagnóstico de diabetes, a cantora descobriu hipotireoidismo. Apesar das doenças e de precisar tomar remédio para o resto da vida, Paula não se lamenta.

– Pretendo viver muito ainda. Sei que se não controlar o diabetes, os prejuízos no futuro serão graves e não têm volta.

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