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Diabéticos de Araçatuba aderem ao uso de tatuagens para identificação da doença em caso de emergência

Associação Brasileira de Diabetes recomenda que todo diabético carregue algum acessório para mostrar que tem a doença.

Diabéticos de Araçatuba (SP) aderiram ao uso de tatuagens para identificação da doença em caso de emergência, assim evitam transtornos e até a morte. A Associação Brasileira de Diabetes, inclusive, recomenda que todo diabético carregue algum acessório para mostrar que tem a doença.
A professora Luciana Mitidiero tatuou no pulso as letras da doença que ela descobriu há mais de 15 anos, o diabetes tipo um. Por causa da doença, Luciana tem receio de passar mal na rua e em um atendimento de emergência receber algum tipo de medicamento que não pode. “Tenho medo de acontecer um acidente porque ando muito sozinha na estrada e ao precisar de um socorro, tomar um soro glicosado, por exemplo, que faz mal ao diabético”, afirma. A tattoo foi feita no início do ano e, apesar dela ainda andar com o cartão de diabético na carteira, se sente mais segura com a tatuagem.
A agente de viagens Cristiane Elisa Fernandes não tem alergia e nem diabetes, mas um outro motivo a fez tatuar no braço uma vontade que tem há anos: doar orgãos. Aliás, o corpo todo foi doado para a Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp). Ela até já entrou em contato com a Famerp para falar sobre a doação e fez uma carta com a assinatura de alguns parentes, mas é com o que escreveu no corpo que ela pretende realizar o que sempre quis. e é diabético há dois anos e também decidiu fazer tatuagem. “A preocupação maior é com o cuidado, com a saúde, para a pessoa saber o que pode ou não injetar em mim. É uma prevenção e um cuidado comigo mesmo”, afirma. O tatuador Kenner Gutierrez conta que já fez várias tatuagens para diabéticos e até para quem sofre com a esquizofrenia.
A médica Regina Cintra Querino atende duas pacientes com diabetes que também fizeram tatuagem. Para a especialista, esta iniciativa realmente pode salvar a vida da pessoa. “Ao se identificar como um diabético, quando não pode responder por si, ajuda aos médicos com as hipóteses do que pode estar acontecendo com o paciente e assim optar pelo tratamento mais adequado”, diz.
Ela explica que o único cuidado que o diabético precisar ter, além de escolher um bom profissional, é atenção especial com a cicatrização, já que o processo pode ser mais lento para quem tem a doença. A médica acredita que, além dos diabéticos, outras pessoas poderiam usar a tatuagem como sinal de alerta.
Fonte: Por G1 Rio Preto e Araçatuba
NOTA IMPORTANTE : LEIA A RESPEITO DOS RISCOS , NO SEGUINTE ENDEREÇO:
http://www.anad.org.br/os-riscos-da-tatuagem-em-pessoas-com-diabetes/
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