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Informes Educativos : Medicamentos que controlam

Pessoas diagnosticadas com Diabetes Tipo 2 podem controlar a doença com medicamento, alimentação saudável e exercícios físicos.

O diabetes tipo 2 é uma doença que, na maioria dos casos, se desenvolve por conta dos maus hábitos. Comer de maneira errada e não praticar atividades físicas são os fatores primordiais para que o corpo passe a se tornar intolerante à ação da insulina. Como consequência, temos o aumento no nível de açúcar no sangue e o aparecimento do diabetes tipo 2.

Então, é visível que montar um cardápio saudável e passar a incluir exercícios físicos na rotina é um belo medicamento para controlar – ou até mesmo prevenir – a doença.

Mas, para quem foi detectado com o diabetes tipo 2, além de seguir atentamente às mudanças no estilo de vida, é preciso, também, tomar algum tipo de medicamento indicado pelo médico (é sempre ele quem deve receitar tudo ao paciente. Esqueça os ditos populares ou as buscas pela Internet).

Exatamente por isso, resolvemos listar quais são os principais medicamentos mais utilizados. É uma forma de deixa-lo mais antenado no momento em que o profissional conversar com você a respeito.

Medicamento oral

São diversos os tipos de pílulas que podem ser indicadas pelo médico.

O primeiro grupo, formado pelas sulfoniluréias, estimula o pâncreas a produzir mais insulina. O problema com os medicamentos que aumentam o hormônio é que eles podem causar hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue).¹

Já outros medicamentos trabalhando diretamente na resistência à insulina, ao aumentar a incapacidade do organismo em utilizar o hormônio. São os remédios conhecidas como TZD. Eles fazem com que o corpo (temporariamente) se torne mais sensíveis à ação da insulina.Estes medicamentos podem ser prescritos isoladamente, com as sulfonilureias, ou num medicamento “composto”. O alerta fica para quem sofre de insuficiência cardíaca. Isso porque algumas drogas TZD aumentam o risco de ataque cardíaco (mais uma vez, o motivo de estar sempre em contato com o seu médico).¹

E, por último, temos a terceira categoria de medicamentos, que inclui a metformina, remédio bastante prescrito. Esse grupo estimula o fígado a produzir menos glicose ou elimina temporariamente as enzimas digestivas que transformam carboidratos em glicose, o que retarda a digestão e a absorção de açúcar, mantendo os níveis de glicose mais equilibrado.¹

Insulina injetável

Essa versão de medicamento é indicada para pessoas que têm diabetes tipo 2.

Nesse caso, a doença não pode ser controlada com remédios orais, por isso o uso da injeção.

O papel do remédio é o de substituir a insulina (normalmente produzida pelo corpo). Além disso, a insulina injetável ajuda a levar o açúcar do sangue para outros tecidos do corpo onde ele é usado para gerar energia.

O medicamento também interrompe o fígado de produzir mais açúcar.²

A maioria das pessoas com diabetes tipo 2 faz o uso de uma injeção por dia, sem a prescrição do medicamento via oral. Já outros pacientes podem precisar de uma única injeção de insulina durante a noite (jantar ou ao deitar), juntamente com comprimidos para a diabetes.

Às vezes, os remédios podem não fazer mais efeito. Caso isso aconteça, o paciente é indicado a tomar duas injeções diárias.

E, lembrando que é sempre o médico o único responsável por avaliar e indicar qual o melhor procedimento.³

REFERÊNCIAS

1. Site do National Federation of the Blind. Disponível em https://nfb.org/images/nfb/publications/vod/vod_22_4/vodfal0712.htm. Última visualização em 10 de maio de 2016.
2. Site do Medline Plus. Disponível em https://www.nlm.nih.gov/medlineplus/druginfo/meds/a682611.html. Última visualização em 10 de maio de 2016.
3. Site American Diabetes Association. Disponível em http://www.diabetes.org/living-with-diabetes/treatment-and-care/medication/insulin/insulin-routines.html?referrer=https://www.google.com.br/. Última visualização em 10 de maio de 2016.

Fonte: Novartis

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