Um importante passo à frente foi dado na pesquisa do diabetes, com os pesquisadores obtendo uma melhor compreensão de como o hormônio dopamina do ‘sentir-se bem’ regula a insulina.
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Tóquio dizem que seu último estudo “melhora muito nossa compreensão da sinalização da dopamina no diabetes” e pode abrir caminho para novas terapias e novas maneiras de usar medicamentos antidiabéticos.
Eles identificaram os mecanismos pelos quais a dopamina controla os níveis de insulina no corpo, por meio de um complexo de receptores.
A equipe descobriu que os ‘receptores’ de dopamina chamados D1 e D2 – proteínas nas células às quais a dopamina se liga – agem juntos para alcançar a regulação da insulina.
O professor Shoen Kume, que liderou o estudo, disse:
“Descobrimos que os antagonistas dos receptores D1 – drogas que bloqueiam a ativação dos receptores D1 – diminuíram a inibição da secreção de insulina mediada pela dopamina. Também vimos que a superexpressão de apenas receptores D2 nas células beta exerceu um efeito inibitório e tóxico e aboliu a secreção de insulina nas células beta. Isso nos deu uma pista para o mecanismo de regulação negativa”.
A equipe realizou mais pesquisas, com o Dr. Kume acrescentando:
“A partir dessas descobertas, pode-se concluir que D1 modula a sinalização D2 para proteger as células beta dos efeitos nocivos da dopamina. Este estudo melhora muito nossa compreensão da sinalização da dopamina no diabetes.”
O estudo foi publicado na revista Diabetes .