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Novo Estudo Enfatiza a Importância da Prática de Exercícios para Pessoas com Condições Crônicas

A importância do exercício para pessoas com condições crônicas foi enfatizada em um novo estudo

Pesquisadores da Universidade de Oxford expressaram preocupação após a análise que revelou pessoas com condições crônicas, ou de longo prazo, estão lutando para realizarem a quantidade recomendada de atividade física.

O Diabetes Tipo 2 tem sido frequentemente considerado uma doença crônica e progressiva, mas a ingestão de uma dieta alimentar saudável e a prática regular de exercícios demonstraram ajudar a controlar o Diabetes Tipo 2 em remissão.

Uma equipe do Instituto de Saúde Global da Universidade de Oxford está recomendando aos médicos que o exercício seja significativo para pessoas com condições crônicas com relação a melhorar sua saúde. Essas condições incluem doenças cardiovasculares, doenças respiratórias e problemas de saúde mental.

A duração e intensidade do exercício entre mais de 96.000 pessoas com idade média de 64,5 anos foram examinadas. Alguns tinham condições crônicas, outros não.

Em comparação com pessoas com doenças crônicas, os indivíduos saudáveis ​​passavam uma hora por semana ou mais fazendo atividades moderadas, como caminhadas e jardinagem, e mais três minutos fazendo atividades vigorosas, como por exemplo, correr.

Aqueles com condições de saúde mental eram menos propensos a fazer exercícios, com os pesquisadores registrando os menores níveis de atividade moderada de todos – gastando 2,5 horas a menos se exercitando por semana do que a média de 11,8 horas do grupo saudável.

Um fator significativo que requer identificação e abordagem pelos médicos é saber quais problemas podem dificultar o exercício para pessoas com condições de longo prazo.

Está bem documentado como até o exercício suave pode melhorar a saúde e aumentar o bem-estar. E a equipe de pesquisa insiste que o foco no exercício pode ajudar as pessoas com condições de longo prazo a obter benefícios para a saúde.

No Reino Unido, o NHS recomenda pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada, como andar de bicicleta ou caminhar vigorosamente a cada semana. A organização também sugere que exercícios de força sejam realizados pelo menos duas vezes por semana.

“Os resultados são particularmente relevantes para os médicos, uma vez que destacam o fato de que médicos que tratam pacientes de qualquer doença (clínicos gerais) devem estar se perguntando quanta atividade física eles estão recomendando”, disse o autor Terry Dwyer, professor de Epidemiologia no Instituto George, da Universidade de Oxford.

“Nossas descobertas oferecem uma janela clara de oportunidade na qual podemos agir para lidar com essa carga de doenças para ajudar as pessoas no mundo”. Os resultados foram publicados online no International Journal of Epidemiology.

Fonte: Diabetes News – diabetes.co.uk – Ter, 05 fev 2019, por Jack Woodfield.

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