Atualização Sobre Hemoglobina Glicada (A1C) para Avaliação do Controle Glicêmico e para o Diagnóstico do Diabetes: Aspectos Clínicos e Laboratoriais
A hemoglobina glicada, também denominada glico-hemoglobina, é conhecida ainda como HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C. Embora seja utilizada desde 1958 como uma ferramenta de avaliação do controle glicêmico em pacientes com Diabetes, a dosagem da A1C passou a ser cada vez mais empregada e aceita pela comunidade científica após 1993, depois de ter sido validada através dos dois estudos clínicos mais importantes sobre a avaliação do impacto do controle glicêmico sobre as complicações crônicas do Diabetes: Os estudos DCCT – Diabetes Control and Complications Trial (1993) e o UKPDS – United Kingdom Prospective Diabetes Study (1998).
Atualmente, a manutenção do nível de A1C em 7% é considerada como uma das principais metas de controle glicêmico para a maioria dos indivíduos com Diabetes. Os dois estudos supramencionados indicaram que as complicações crônicas começam a se desenvolver quando os níveis de A1C estão situados permanentemente acima de 7%. Metas terapêuticas mais ou menos rígidas para os valores de A1C, podem ser indicadas dependendo da presença de comorbidades e tipo de tratamento antidiabético adotado.
O objetivo deste Posicionamento Oficial 2017 é o de promover uma atualização sobre o papel da hemoglobina glicada na avaliação do controle glicêmico e no diagnóstico do Diabetes, abordando aspectos clínicos e laboratoriais sobre esse importante recurso diagnóstico. Visa, também, definir recomendações de padronização de métodos laboratoriais devidamente validados, bem como discutir os métodos alternativos que possam ser utilizados na prática laboratorial diária para a avaliação desse importante parâmetro diagnóstico. Leia mais…
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes, Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e Federação Nacional das Associações e Entidades de Diabetes.