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Terapia Comportamental Personalizada Pode Melhorar os Resultados de Saúde Mental no Diabetes Tipo 2

Male doctor consoling senior woman in clinic

Pesquisadores sugerem que  a terapia comportamental-cognitiva (TCC) adaptada e o aconselhamento sobre estilo de vida podem melhorar significativamente a saúde mental das pessoas com Diabetes Tipo 2 e a depressão

Em comparação com os cuidados padrão, a intervenção também foi associada com melhores níveis de HbA1c e melhorou os comportamentos de autocontrole.

Uma equipe da Universidade norte americana East Carolina desenvolveu a abordagem que envolveu 16 sessões de tratamento comportamental que foram especificamente adaptadas para cada indivíduo com Diabetes Tipo 2.

As sessões foram adaptadas baseadas no nível individual de depressão e/ou angústia em relação ao Diabetes Tipo 2.

Aqueles com níveis mais baixos de depressão receberam treinamento de estilo de vida que encorajou pequenas mudanças, enquanto aqueles com níveis mais elevados de estresse e depressão receberam treinamento em TCC e estilo de vida.

O trabalho prático de cuidados primários foi realizado numa região rural na parte sudeste da América. Cada sessão durou entre 30 a 60 minutos.

Os participantes foram reavaliados aos seis meses, e os níveis de terapia foram ajustados, se necessário. Após 12 meses, a equipe de pesquisa disse que aqueles que receberam o CBT tiveram melhorias em seus níveis de HbA1c, sintomas depressivos e melhoraram seus comportamentos de autocontrole. No entanto, as diferenças entre os grupos não se classificaram como estatisticamente significantes.

O autor principal, Dr. Doyle Cummings, disse:

“De uma maneira geral, o estudo atual está entre os únicos ensaios randomizados que demonstram que um modelo de atendimento integrado e personalizado pode resultar em melhorias nos resultados comportamentais e glicêmicos em um ambiente de atenção primária rural.”

Cummings e seus colegas acrescentaram:

“Apesar da melhora na HbA1c, os valores médios permaneceram substancialmente acima da meta em 12 meses de acompanhamento, e tratamento farmacológico mais agressivo pode ser necessário à medida que os sintomas psicológicos são reduzidos, portanto, é fundamental continuar a desenvolver modelos de tratamento que integrem ambos cuidados médicos e comportamentais, a fim de maximizar os resultados do tratamento.”

Os resultados foram publicados na revista Diabetes Care.

Fonte: Diabetes News – diabetes.co.uk – por Jack Woodfield, Quinta-feira, 14 de março de 2019.

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