Fonte: Revista Anad Informa, 6ª edição, 2013
Notícia publicada em: 27.12.2013
Autor: Departamento de Odontologia da ANAD – DOANAD
O coordenador do Departamento de Odontologia da ANAD, Dr. Alexandre Fraige, foi convidado pelo Medical Innovation Institute da Johnson&Johnson para o workshop “Diabetes: O cuidado começa pela boca” destinado à imprensa, com a finalidade de divulgar a conscientização para o cuidado bucal em Diabetes. Está é uma iniciativa muito interessante, uma vez que os jornalistas multiplicaram a mensagem.
A correta higiene bucal deve fazer parte da rotina diária de todos, mas para os portadores de Diabetes, os cuidados com a saúde bucal são ainda mais importantes. O motivo, que muitos pacientes desconhecem, é que a enfermidade favorece o desenvolvimento de cárie e doenças periodontais, problemas causados pelo acúmulo de placa bacteriana na superfície dos dentes.
“É comum o portador da doença ter acompanhamento de um cardiologista, pois a doença pode ser descoberta após eventos cardíacos. Mas, além do endocrinologista, o cirurgião- dentista também deve fazer parte do quadro de especialistas que tratam e orientam quem tem Diabetes”, alertou o Dr. Alexandre Fraige. Entre as doenças bucais mais comuns em pacientes com a doença estão gengivite, periodontite, halitose e xerostomia.
O cirurgião-dentista deve aconselhar o paciente para que ele saiba que a falta de uma correta higiene oral pode agravar o Diabetes, já que, como qualquer outra infecção, as doenças periodontais dificultam o controle da glicemia. Ao mesmo tempo, ainda há mais uma complicação: o Diabetes pode afetar e agravar as inflamações na cavidade bucal.
Uma boa avaliação pode ser uma maneira de chegar ao diagnóstico, já que ajuda a detectar alguns sintomas. “O dentista é um profissional importante nesse tratamento. É comum os portadores de Diabetes apresentarem infecções gengivais oportunistas e isso pode ter uma difícil resolução. Não é que seja de maior incidência, mas são mais graves, por isso, o paciente deve ir ao consultório odontológico a cada quatro meses.
É primordial que o paciente informe que tem a doença”, explicou Abner Lobão. “A higiene bucal deve começar em casa, por meio dos três passos básicos: escovação, uso do fio dental e do enxaguatório. Esse é o primeiro passo para evitar complicações”, complementou o Dr. Alexandre Fraige.