O Ministério da Saúde divulgou em 2014 o guia alimentar que aponta aos brasileiros 10 passos importantes para ter uma alimentação saudável. Entre as citações estão evitar o consumo de alimentos processados, dar preferência, quando fora de casa, a alimentar-se em locais que servem refeições feitas na hora e utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades, entre outras sugestões benéficas.
A questão é que os brasileiros pouco se atentam às informações apontadas pelo MS. A afirmação é da nutricionista do Kamarin, Gislaine Brito. Segundo a especialista, grande fatia nacional não sabe das recomendações elaboradas há dois anos e, além disso, os brasileiros não se atentam à importância de melhora a alimentação.
“O guia alimentar do Ministério da Saúde cita pontos relevantes para a melhoria de qualidade de vida. Porém, os brasileiros, de verdade, não deram a real importância necessárias para as informações”, ressalta. “Isso também comprova que no Brasil a cultura de se consultar com um especialista para repaginar a alimentação ou até mesmo verificar o real estado de saúde, em diversos aspectos, é algo fora da lista de prioridades”, completou.
Gislaine ainda afirma que o ponto principal relacionada às dicas são os direcionamentos às técnicas de alimentação em casa, minimamente processados. “Na verdade, o guia ressalta que os brasileiros precisam voltar à cozinha e fazerem seus pratos, evitarem o uso abusivo de alimentação em lugares desconhecido, devido a correria do dia a dia. E, também, voltar com a linha de cultivo de alimentos em casa, com a elaboração de pequenas hortas”, explica.
Mudança de cenário? Segundo pesquisa realizada pela profissional, as mulheres são as que mais se consultam com nutricionistas. E existem diferenças significativas nos atendimentos aos sexos, como composição corporal, necessidades energéticas e nutricionais.
O fator que chama atenção é que as consultas nem sempre são pela busca emergencial do emagrecimento “A busca pela qualidade de vida tem sido progressiva, ainda tem muito a ser trabalhado, mas já consigo observar progresso”
“O que ressalto a todos é que o nutricionista também tem como atividade privativa a dietoterapia das patologias, no caso hipertensão, diabetes, mellitus e doença renal, entre outras. O indivíduo que for portador de alguma doença tem que fazer o acompanhamento com um nutricionista, que montará uma dieta de acordo com as suas necessidades” .
Fonte: Agência Estado de 15/03/2017
O Guia Alimentar está a disposição na nossa pagina: http://www.anad.org.br/publicacoes/…