Durante nosso evento da “18ª Campanha Nacional em Diabetes, a equipe de Psicologia percebeu alguns sentimentos comuns entre os participantes.
Após a descoberta da doença, muitos diabéticos sentem dúvidas, baixa confiança, ansiedade, medo e desconforto. Todos esses sentimentos podem surgir após o diagnóstico do Diabetes e no início do tratamento.
Com isso percebemos o quanto a terapia pode auxiliar nesse primeiro momento de contato com a doença.
Os aspectos emocionais do pacientes devem ser trabalhados para que os resultados do tratamento como um todo, sejam positivos, uma vez que os sentimentos podem interferir na adesão ao tratamento.
As informações fornecidas através da intervenção educacional desempenham um papel muito importante no controle glicêmico, pois através dessas atividades, os indivíduos podem assumir o controle de sua condição, integrar as rotinas diárias do autocuidado e disciplina em seu estilo de vida e tomar as atitudes necessárias para um melhor controle glicêmico. Pois, sabemos que a instabilidade do Diabetes, pode resultar em prejuízo para a saúde e qualidade de vida do paciente.
Os profissionais de saúde devem ser capacitados para fornecer uma educação de qualidade, ajustada às necessidades de cada indivíduo e que favoreça a aderência às recomendações e tratamentos prescritos.
A Educação em Diabetes, é um processo que busca resgatar as experiências e os conhecimentos que o portador de Diabetes já possui.
As atividades devem ser planejadas, e podem acontecer tanto individualmente como em grupos de apoio.
O apoio familiar contribui como um todo nesse processo, uma vez que quando o paciente não está aos cuidados dos profissionais de saúde, ele está com sua família. E esta, também é responsável pela adesão ao tratamento, uma vez que a família em sua maioria é fonte de apoio emocional ao paciente nos momentos de impotência.
A educação é a melhor estratégia para promover a adaptação da doença.
Percebemos que com as atividades que promovemos aqui na ANAD (Grupo de Reflexão, Aula de Culinária, Palestras, Atividades Físicas..), portadores e familiares passam a aceitar melhor o Diabetes, melhorando assim seu nível de conhecimento sobre a doença, e por consequência acabam por aumentar sua adesão ao tratamento, apresentando uma melhor qualidade de vida, com a prevenção do aparecimento das complicações.
Com a aquisição de informações sobre a doença e tratamento, o indivíduo percebe que é possível ter uma vida normal com Diabetes.
Texto elaborado pela: Psic. Carolina Antunes
Colaboradores: Bayer, BD, Abbott, Jasmine, Kopenhagen, Lowçucar, Ofner, Diatt, Finn, Chocolates Brasil Cacau, Village
Coordenadora do Departamento: Psic. Carolina Antunes.