Massa muscular mais preditiva de mortalidade que gordura visceral, gordura total em mulheres idosas
Felipe M. de Santana, da Universidade de São Paulo, e seus colegas avaliaram 839 idosos residentes na comunidade (≥ 65 anos; 516 mulheres) usando um questionário, dados clínicos, exames laboratoriais e composição corporal por meio de X-energia dupla. absorciometria de raios (DXA). Tanto a gordura total quanto seus componentes (tecido adiposo visceral) foram estimados. Para determinar a baixa massa muscular, os pesquisadores ajustaram a massa magra e apendicular dividida pela altura.
Durante uma média de 4,06 anos de acompanhamento, houve 132 mortes. Em uma análise ajustada, os pesquisadores descobriram um aumento significativo entre os homens no risco de mortalidade por todas as causas com a presença de baixa massa muscular (odds ratio, 11,36) e tecido adiposo visceral (odds ratio, 1,99 para cada aumento de 100 gramas). No entanto, a gordura total, medida pelo índice de massa gorda, associou-se a um menor risco de mortalidade (odds ratio, 0,48). Houve resultados semelhantes para mortalidade cardiovascular. Nas mulheres, o único preditor de morte por todas as causas ou cardiovascular foi a baixa massa muscular (odds ratio, 62,88 e 74,54, respectivamente).
“Estes resultados destacam a importância da composição corporal por DXA como uma ferramenta promissora para a avaliação da sarcopenia, gordura corporal e risco de mortalidade em adultos mais velhos”, escrevem os autores.
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Fonte: HealthDay News ,
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