Fonte: FASEB Journal (The Journal of the Federation of American Societies for Experimental Biology)
Notícia publicada em: 12.09.2014
Autor: Cientistas da OMRF que contribuíram para a pesquisa foram Lucas Szweda, Ph.D., Timothy Griffin, Ph.D., Oana Herlea-Pana, Ph.D., e Janet Baker.
Fontes:
Oklahoma Medical Research Foundation (OMRF), de 31 de julho de 2014
FASEB Journal, publicação online de 11 de julho de 2014
A obesidade é uma preocupação crescente em todo o mundo.
Em Oklahoma, onde mais de 33% da população têm obesidade mórbida, a pesquisadora Jana Barlic-Dicen, Ph.D, da OMRF, disse que ela “é umfator de risco para uma série de doenças graves, incluindo doenças cardiovasculares,diabetes,câncer e infertilidade” .
Os esforços para compreender a obesidade levaram Jana Barlic-Dicen e o cientista Longbiao Yao, da Oklahoma Medical Research Foundation (OMRF), a estudarem o papel de uma molécula de superfície, o receptor chamado de CXCR4, no ganho de peso corporal e na inflamação do tecido adiposo.
“A expansão descontrolada do tecido adiposo que leva à obesidade é suportada por um ciclo vicioso”, disse ela. “Quando consumimos mais alimentos do que precisamos, nós armazenamos a energia extra na forma de gordura. Se comemos demais cronicamente, as células de gordura, que continuam a armazenar a ingestão calórica extra, enviam sinais de alarme na forma de proteínas conhecidas como quimiocinas, que recrutam células brancas do sangue para o tecido adiposo em crescimento.”
As células brancas do sangue causam inflamação, a qual estimula o tecido a crescer ainda mais. Um dos sinais de alarme produzido pela expansão do tecido adiposo é capaz de ativar o receptor CXCR4.
O CXCR4, que é quase idêntico em ratos e em humanos, está presente em células de gordura em ambos os organismos, mas o seu papel neste tecido era desconhecido. Os pesquisadores alimentaram ratos que não tinham CXCR4 e camundongos normais (controles) com uma dieta rica em gordura, de composição similar a fast-foods.
Os ratos que não tinham CXCR4 em suas células de gordura ganharam mais peso e ganharam peso muito mais rápido do que os ratos de controle que mantinham esse receptor em células de gordura.
“Agora sabemos que o principal papel do CXCR4 no tecido adiposo é de estabelecer limites para a obesidade”, disse ela.”É possível que, se estimularmos o CXCR4, poderemos ser capazes de ajudar os pacientes a queimar mais energia e, portanto, reduziremos a obesidade.”
O trabalho foi publicado no FASEB Journal (The Journal of the Federation of American Societies for Experimental Biology). Outros cientistas da OMRF que contribuíram para a pesquisa foram Lucas Szweda, Ph.D., Timothy Griffin, Ph.D., Oana Herlea-Pana, Ph.D., e Janet Baker. news.med.br,2014