Fonte: Universidade De Montfort, em Leicester.
Notícia publicada em: 15.04.2014
Autor: Indefinido
Um pâncreas artificial que pode ser implantado em pessoas que sofrem de diabetes e libera insulina foi eleito a melhor invenção britânica do ano no Reino Unido, informou nesta terça-feira a Universidade De Montfort, em Leicester.
A britânica Joan Taylor, professora de farmácia da universidade, é a inventora do pequeno aparelho, que foi criado com a colaboração da empresa de tecnologia do setor de saúde Renfrew Group International.
“Este incrível aparelho desenvolvido com a Renfrew não só eliminará a necessidade de injetar insulina manualmente, mas também garantirá que se administrem as doses exatas de cada vez”, afirmou Taylor.
A invenção recebeu o prêmio na feira de tecnologia Gadget Show Live, que está sendo realizada ao longo da semana em Birmingham e é patrocinada por um programa da televisão britânica.
Está previsto que os cientistas façam os primeiros testes clínicos em 2016, e calcula-se que o Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido realizará os primeiros implantes em uma década.
“Ao controlar os níveis de glicose no sangue de forma tão efetiva, poderemos reduzir os problemas de saúde relacionados”, explicou a inventora.
Taylor afirmou que a diabetes custa milhões de libras para o serviço de saúde britânico, a maior parte gastos para se tratar complicações decorrentes da doença.
Michael Phillips, do Renfrew Group, disse que “este simples aparelho tem o potencial de beneficiar milhões de vidas”.
O pâncreas artificial deve ser implantado cirurgicamente no corpo, onde deverá liberar quantidades precisas de insulina no fluxo sanguíneo.
A cada duas semanas é preciso encher o aparelho com insulina, explicam os inventores. Segundo os cientistas, o dispositivo servirá para o tratamento tanto para pessoas com diabetes do tipo 1, dependentes da insulina, como para alguns paciente de diabetes de tipo 2, que também requerem injeções.
O “pâncreas” não é eletrônico, mas funciona com um gel polímero que automaticamente controla a liberação de insulina, o que, segundo os especialistas, minimiza o risco de rejeição por parte do paciente.