Notícia publicada em: 10.03.2014
Autor: Indefinido
Basta falar em páscoa que a imagem de diversos tipos de chocolate surge na mente e começa dar água na boca até nos mais requisitados paladares. Ovos, trufas, bombons especiais, branco, preto, meio amargo, puro ou com recheio. São muitas as opções disponíveis no mercado e a grande oferta do doce preferido dos brasileiros vira tentação para aqueles que não podem consumir gorduras, açúcares e carboidratos.
Para enfrentar a vontade de sair degustando tudo o que é tipo de chocolate, os diabéticos precisam manter o controle, e ingerir apenas produtos, indicados para quem precisa manter o equilíbrio da alimentação em prol da saúde.
A recomendação do Prof. Dr. Fadlo Fraige Filho, médico endocrinologista e presidente da Associação Nacional de Assistência ao Diabético – ANAD, é de quem as pessoas com diabetes consumam apenas chocolates do tipo diet, mas não qualquer marca ou modelo, apenas os que possuem o Selo de Qualidade e Confiança Anad. “Existem produtos específicos para esta data, tais como ovos de páscoa diet, produzidos especialmente para esta data pela Kopenhagen, Brasil Cacau, Garoto e Nestlé, todos com Selo Qualidade e Confiança Anad. Também há Bella Páscoa da Village, com Selo Qualidade e Confiança Anad”, indica.
Mas, nem sempre é possível evitar um pouquinho daquele chocolate irresistível que acaba de ser lançado no mercado, não é mesmo?
Para aqueles que não conseguem deixar o sabor do chocolate tradicional de lado, a dica é equilibrar. Se diabético controlar sua glicemia e levar em consideração os valores nutricionais do chocolate a fim de corrigir a glicemia depois, ele pode sim, comer um pouquinho do doce nesta época de Páscoa.
Ao todo existem cerca de 11 milhões de portadores de Diabetes no Brasil, sendo cerca de 7 milhões e meio diagnósticos. “O restante ainda não sabe que tem a doença e não estão tratando, portanto, por ocasião do diagnóstico, já poderão apresentar complicações graves. 90% desse montante é portador do diabetes DMT2, que aparece em adultos após os 40 anos. Outros 5% são portadores do diabetes tipo DMT1, que aparece na criança e no adolescente. E o restante de outras doenças que podem levar ao Diabetes” aponta o especialista.
Restrições alimentares para crianças diabéticas:
No caso das crianças diabéticas, o Prof. Dr. Fadlo Fraige Filho, médico endocrinologista e presidente da Associação Nacional de Assistência ao Diabético – ANAD, afirma que os cuidados são os mesmo sugeridos aos adultos, lembrando que está liberado o consumo de refrigerante zero ou diet, que são isentos de açúcar.
A recomendação é de que as crianças também ganhem de presente apenas ovos e chocolates certificados pela ANAD, garantindo assim que estarão consumindo produtos com baixo teor de açúcar. Nunca se deve dizer “NÃO pode consumir”, mas sim explica o porque das crianças não ingerir guloseimas e doces com açúcar, evitando-se assim um sentimento discriminatório inadequado”, sugere o especialista.