Segurança da Insulina Degludec Três Vezes por Semana em Pacientes Idosos Frágeis com DM2, Avaliada por Monitorização Contínua da Glicose

Autores:

Y. Nagai , M. Murakami , 1 1 S. Ishii1, H. Kato , Y. Tanaka . 1University School of Medicine Marianna, Departamento de Internal Medicine Divisão de Metabolismo e Endocrinologia, Kawasaki, Japão.

Fonte:

Congresso IDF 2015 Vancouver.

Background

No Japão, o envelhecimento da sociedade significa que um número crescente de pacientes com Diabetes que necessitam de insulina apresentarão problemas com autoaplicação. Portanto, é essencial desenvolver um regime de injeção de insulina três vezes por semana para um cuidado de enfermagem sustentável em casa.

Objetivo

O objetivo deste estudo foi investigar a eficácia e a segurança da insulina Degludec, para manter controle glicêmico razoável em pacientes idosos frágeis com DM2 após trocar injeção diária por aplicação três vezes por semana.

Método

Este foi um estudo prospectivo, em um único centro, comparativo aberto realizado em um periodo de 8 dias. Os sujeitos foram auto-aplicação de insulina. n 18 pacientes japoneses hospitalizados com DM2 e dificuldade de aplicação de insulina (9 homens e 11 mulheres com idade entre 75,5 ± 9,5 anos; IMC: 23,4 ± 2,8 kg/m²; HbA1c: 10,0 ± 2,3%; média ± SD). Após o tratamento com insulina Degludec, uma vez por dia durante 1 a 2 semanas, os indivíduos foram instruídos a continuar com injeção uma vez por dia (OD) ou foram transferidos para injeção três vezes por semana (TW). No grupo TW, a insulina Degludec foi injetada em duas vezes a dose OD na segunda-feira, quarta-feira, e sexta feira antes do almoço. A dose de insulina foi titulada para alcançar uma concentração de glicemia capilar em auto-monitorização de entre 150 e 200 mg/dL à hora do almoço. Ambos os grupos continuaram a tomar hipoglicemiantes orais. Depois de iniciar cada tratamento, a média de glicemia, o seu desvio padrão, e a incidência de hipoglicemia (<70 mg/dL) ou hiperglicemia (>200 mg/dL) foram avaliados por monitorização contínua de glicose durante 8 dias.

Resultados  

As características clínicas não apresentaram diferenças entre os dois grupos. A monitorização contínua da glicose revelou que o nível médio de glicose de 24 horas (131,4 ± 27,0 mg/dL vs. 141±25,3 mg/dL, p=0,45) e seu desvio padrão (31,9 ± 10,4mg/dL vs. 31,0 ± 12,2 mg/dL, p=0,87) não diferiram entre o OD e grupos TW. A incidência de hipoglicemia (2,7 ± 3,2% vs. 1,8 ± 2,8%, p=0,55) e de hiperglicemia (7,7 ± 12,8% vs. 8,2 ± 13,0%, p=0,94) também não diferiram entre os dois grupos. Não ocorreram eventos de hipoglicemia severa em ambos os grupos durante o período de estudo.

Discussão

Estes resultados sugerem que o regime de TW poderia ser uma opção prática para pacientes idosos com Diabetes mal controlado que têm dificuldade em realizar a auto-aplicação de insulina

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